segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O GUARDA-COSTAS (1992)

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É uma surpresa quando nos deparamos com um filme como O Guarda-Costas, que na revisão pode proporcionar sentimentos e impressões ainda mais curiosos do que numa vez anterior. Acho que, pelo fato de eu ser um enorme admirador da cantora Whitney Houston, tenho o filme em grande estima, e creio que por isso revê-lo foi tão especial. O adorável do filme está justamente naquilo que alguns tendem a problematizar, que são os clichês que giram em torno do romance entre uma famosíssima cantora pop (Houston) e seu guarda-costas (Kevin Costner), que pra mim parecem mais fazer parte de um charme "a mais", de uma atmosfera assumidamente cheesy, mas que num certo ponto do filme está mais ligado à uma correspondência entre o romance e o suspense. Quem assina o roteiro é o cineasta Lawrence Kasdan. O projeto esteve em andamento desde a década de 70, e até Diana Ross esteve cotada para o papel de Rachel Marron. A gente nem se importa muito se certos elementos vão funcionar de uma maneira mais formal, porque já é uma delícia assistir um romance protagonizado pela própria Whitney Houston, e que conta com algumas das canções mais inesquecíveis e belas já integradas num filme, vide as clássicas "I Have Nothing", "I Will Always Love You" e a que mais me toca, "Run to You", que também marcam algumas das mais memoráveis cenas deste exemplar popularíssimo do gênero romance. 

O Guarda-Costas (1992)
diretor: Mick Jackson
título original: The Bodyguard

cotação: ★★★★

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