Um dos títulos mais indicados ao Oscar da edição desse ano, Pantera Negra certamente é, também, uma das maiores produções da Marvel, como muitos andam dizendo, até por ser também o filme mais importante que a produtora já entregou ao falarmos de representatividade, alcance e recepção. Para o deleite do público, a Marvel vem se superando a cada filme, e esse até chegou a ser incluído nas categorias principais do Oscar, se tornando o 1º filme de super-herói ever a concorrer em Melhor Filme, lembrando que ano passado Logan disputou a estatueta em roteiro e até estava cotado para Filme por um tempo. Mas o buzz em torno de Pantera Negra já tinha crescido até mesmo durante a temporada do Oscar do ano passado, quando o filme foi lançado (e chegou até a aparecer em um clipe na cerimônia), e ali mesmo já era um favorito pro prêmio (e agora, tem um total de 6 indicações). O sucesso nas bilheterias foi imenso e nunca tinha se visto antes um filme mainstream de super-heróis com um elenco tão repleto de grandes intérpretes negros: Forest Whitaker, Angela Bassett, Isaach de Bankolé, Lupita Nyong'o, Michael B. Jordan, Sterling K. Brown e, algumas revelações, Daniel Kaluuya, Laetitia Wright e (no papel principal) Chadwick Boseman.
Em uma terra escondida na África, um povo vive em uma sociedade à parte onde celebram sua cultura e podem viver em paz sem a exploração de poderosos graças às fontes de um minério chamado vibranium. Isolados do mundo, eles realizam diversos avanços tecnológicos graças a esse material, até que a descoberta desse precioso bem por mãos erradas coloca em risco não apenas a nação de Wakanda, à qual esse povo pertence, mas também a sociedade, os avanços e a cultura deles.
Ryan Coogler conduz um filme estampado com deleites visuais e técnicos, cheio de momentos marcantes e inesquecíveis, muitos deles coroados pela presença do elenco mais enérgico do ano. E, é claro, a celebração do cinema e da cultura das histórias (sejam elas as contadas através dos filmes ou dos quadrinhos) através de um conto que fala tão bem sobre a cultura de um povo colocada em xeque pela ganância e pela exploração dos poderosos. Talvez seja mais lembrado por ser quase um marco nas produções de Hollywood e da produtora Marvel, pela sua equipe fenomenal, pela quantidade de cenas belas, envolventes e cheias de vida, e pelo seu conteúdo ressoante, vibrante e cheio de paixão pela cultura e pelas tradições africanas, uma ode às origens e a celebração dos costumes. Seria justo ver esse filme levando o Oscar de Melhor Filme num ano em que o prêmio está tão bagunçado, não apenas por ele ser o que mais alcançou e tocou, mas porque também é tão honesto quando abraça seu gênero e sua mensagem, como poucos filmes fizeram e com tamanha beleza nesse ano.
Pantera Negra
Black Panther
dir. Ryan Coogler
★★★★
Em uma terra escondida na África, um povo vive em uma sociedade à parte onde celebram sua cultura e podem viver em paz sem a exploração de poderosos graças às fontes de um minério chamado vibranium. Isolados do mundo, eles realizam diversos avanços tecnológicos graças a esse material, até que a descoberta desse precioso bem por mãos erradas coloca em risco não apenas a nação de Wakanda, à qual esse povo pertence, mas também a sociedade, os avanços e a cultura deles.
Ryan Coogler conduz um filme estampado com deleites visuais e técnicos, cheio de momentos marcantes e inesquecíveis, muitos deles coroados pela presença do elenco mais enérgico do ano. E, é claro, a celebração do cinema e da cultura das histórias (sejam elas as contadas através dos filmes ou dos quadrinhos) através de um conto que fala tão bem sobre a cultura de um povo colocada em xeque pela ganância e pela exploração dos poderosos. Talvez seja mais lembrado por ser quase um marco nas produções de Hollywood e da produtora Marvel, pela sua equipe fenomenal, pela quantidade de cenas belas, envolventes e cheias de vida, e pelo seu conteúdo ressoante, vibrante e cheio de paixão pela cultura e pelas tradições africanas, uma ode às origens e a celebração dos costumes. Seria justo ver esse filme levando o Oscar de Melhor Filme num ano em que o prêmio está tão bagunçado, não apenas por ele ser o que mais alcançou e tocou, mas porque também é tão honesto quando abraça seu gênero e sua mensagem, como poucos filmes fizeram e com tamanha beleza nesse ano.
Pantera Negra
Black Panther
dir. Ryan Coogler
★★★★

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