Lindo curta do Wong Kar-Wai, com seu estilo habitual de sempre, um trabalho muito sutil com as cores e a luz, muito prazeroso de se ver, surpreendente porque parece ser muito mais descontraído que seus melhores trabalhos, e o resultado ainda sim remete ao que esses trabalhos - e seu estilo - tem de melhor e mais sensível, até um pouco irônico na sua dramatização de um atípico caso de amor. Não há muito de novo pra quem já conhece Kar-Wai, o que conta aqui é o tratamento que o curta recebe. A comparação com Amor à Flor da Pele é inevitável: A Mão está na sombra dele.

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