Petzold faz uma bela transposição mitológica no sensível Undine, que namora com o místico, e traça um interessante paralelo com trabalhos anteriores do alemão, evidenciando a madureza do seu estilo já consolidado, e um retorno grato a uma aura mais hitchcockiana, na veia dos melhores trabalhos dele, vide Phoenix e Jericó. Em resumo, é um trabalho muito seguro de um diretor que parece estar bastante confortável no domínio da abordagem e da condução, aqui optando por novos respiros, mas ainda sim fiel às suas dinâmicas. Beer vai se confirmando tão digna de ser uma musa como a Hoss.
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