sábado, 31 de dezembro de 2016

Crítica: "BOI NEON" (2015) - ★★★★


Estou devendo essa há muito tempo. Devia ter escrito quando vi o filme, há alguns meses. Enfim, minha recordação é bastante positiva. Boi Neon continua vívido na minha memória, suas cores, suas intenções, seu frescor característico e seu jeito requintado. Gabriel Mascaro, diretor que já havia se destacado com o longa de ficção Ventos de Agosto e o documentário Doméstica, consagra-se com um w

Os Melhores Filmes de 2016



30. A Grande Aposta, de Adam McKay



29. Creed – Nascido para Lutar, de Ryan Coogler


28. Sully – O Herói do Rio Hudson, de Clint Eastwood



27. É o Amor, de Paul Vecchiali


26. A Bruxa, de Robert Eggers


25. Romance à Francesa, de Emmanuel Mouret


24. Jovens, Loucos e Mais Rebeldes, de Richard Linklater


23. Boi Neon, de Gabriel Mascaro


22. Anomalisa, de Charlie Kaufman & Duke Johnson


21. Tangerine, de Sean S. Baker


20. Café Society, de Woody Allen


19. Demônio de Neon, de Nicolas Winding Refn


18. A Chegada, de Denis Villeneuve



17. Amor & Amizade, de Whit Stillman


16. Cemitério do Esplendor, de Apichatpong Weerasethakul


15. Invasão Zumbi, de Yeon Sang-Ho


14. Julieta, de Pedro Almodóvar


13. Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino


12. Depois da Tempestade, de Hirokazu Koreeda


11. Spotlight – Segredos Revelados, de Tom McCarthy


10. O Que Está Por Vir, de Mia Hansen-Løve


9. A Academia das Musas, de José Luis Guerín


8. A Assassina, de Hou Hsiao-Hsien


7. Do Que Vem Antes, de Lav Diaz


6. O Cavalo de Turim, de Béla Tarr & Ágnes Hranitzky



5. Aquarius, de Kleber Mendonça Filho



4. Certo Agora, Errado Antes, de Hong Sang-Soo


3. Sieranevada, de Cristi Puiu


2. Elle, de Paul Verhoeven


1. Carol, de Todd Haynes

HORS CONCOURS



Visita ou Memórias e Confissões, de Manoel de Oliveira

MENÇÕES HONROSAS

O Ignorante, de Paul Vecchiali
Ave, César!, de Joel & Ethan Coen
Fogo no Mar, de Gianfranco Rosi
Brooklyn, de John Crowley
Mais Forte que Bombas, de Joachim Trier
Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert
Rua Cloverfield, 10, de Dan Trachtenberg
Zootopia, de Bryon Howard, Rich Moore & Jared Bush
O Regresso, de Alejandro González Iñárritu
Cinco Graças, de Deniz Gamze Erguven
O Vale do Amor, de Guillaume Nicloux

IMPRESSÕES

Há um ano, despedia-me de 2015 com a esperança habitual de que o próximo ano viria recheado de coisas boas e sucesso, e também com uma forte sensação de que aquele ano teria sido bastante problemático mas, àquela altura, quem preveria que 2016 seria um ano ainda mais difícil e puxado? Tanto na minha vida pessoal quanto no mundo em si, abarcaram problemas, emblemas, situações de difícil resolução e uma série de turbulências que só tendem a enegrecer as minhas lembranças deste ano fatídico que, apesar de tudo, foi um ano cinematográfico excelente. E é justamente com os filmes que a gente aprende a superar as nossas dificuldades e a continuar vivendo independente do que for. E, num mundo cada vez mais marcado pelo ódio entre as pessoas, injustiça, maldade, sofrimento e tragédia, é preciso encontrar forças para seguir com a nossa vida e não cair na descrença de um mundo melhor, que mais e mais se distancia das nossas enfraquecidas esperanças.

Enfim, 2016 se despede da gente e, nesta passagem de fim de ano, renasce a esperança de que tudo vai ficar bem neste novo ano que nasce. Vamos parar com esse negativismo e trazer positivismo para 2017. É preciso ter esperança, apesar de tudo. E, como eu dizia, se 2016 foi um ano tão irregular no geral, pelo menos no cinema foi um grande ano, digamos. Estreias de primeira classe, dos diretores mais badalados e queridos, foram festejadas nesse ano cinematográfico que veio acompanhado de filmes maravilhosos – alguns deles os melhores que eu certamente já vi – e que enriquecem a nossa impressão deste panorama tão fortalecido. 

O blog ficou relativamente parado em 2016, e eu escrevi poucas críticas neste ano, comparado à frequência com a qual eu escrevia sobre filmes no ano passado. No entanto, essa ausência foi recompensada com a quantidade de filmes que eu conferi em 2016 – bati meu recorde – e também algumas revisões importantes, como Pulp Fiction – Tempos de Violência, Crimes e Pecados, Melancolia e Tudo Sobre Minha Mãe.

Mais uma vez, em 2016 o empoderamento feminino fez-se presente e estes tempos parecem indicar mais e mais que a mulherada está determinada a conquistar seus direitos e tornar o mundo um lugar mais igual para todos, mulheres e homens, negros e brancos, seja quem for. É a nova revolução feminina, minha gente! No cinema também foi desse mesmo jeito. Assim como tivemos grandes obras protagonizadas por mulheres, como Carol, Elle, Aquarius (a pérola nacional do ano), A Assassina e O Que Está Por Vir, várias diretoras potentes entraram na briga com filmes fantásticos, como Andrea Arnold e seu Docinho da América, Mia Hansen-Løve e O Que Está Por Vir, Kelly Reichardt e Certas Mulheres, Anna Muylaert e Mãe Só Há Uma, Uda Benyamina e Divinas, Ava DuVernay e A 13ª Emenda, entre outras.

O grande filme de 2016 pra mim foi Carol. Lindo do primeiro ao último frame. Jamais vou esquecer esse filmaço. Um dos mais belos retratos de uma história de amor que alguém poderia fazer. Logo em seguida, vem Elle, o retorno do diretor holandês Paul Verhoeven às telonas depois de exatos 10 anos desde A Espiã. O filme é protagonizado por Isabelle Huppert, a rainha do cinema francês e a melhor atriz do ano, que também estrelou o filosófico "takeaway" O Que Está Por Vir. Ela, como de costume, está excelente em ambas as produções. Este foi um ótimo ano para a bela Huppert que a cada ano se supera. Aliás, no Brasil cinco filmes estrelados por ela chegaram aos cinemas, incluindo O Vale do Amor, Fique Comigo e Mais Forte que Bombas. Um presentão, hein? 

Não consegui incluir o filme-testamento de Manoel de Oliveira, Visita ou Memórias e Confissões, na lista dos melhores do ano. Por isso, o filme ficou de fora, como HORS CONCOURS, porque não há como incluir um filme tão bonito, particular e único numa lista como essa. Obrigatório e belíssimo. 

Visto recentemente, O Cavalo de Turim foi uma das sessões mais desconcertantes e potentes do ano. O último filme do mestre húngaro Béla Tarr, co-dirigido por sua mulher, é um daqueles filmes únicos, tenebrosos e filosóficos. Aquarius, o melhor filme nacional do ano, fez bonito em Cannes, onde até rolou um protesto polêmico realizado pela equipe do longa, e tem Sonia Braga na atuação mais memorável da carreira dela.

Certo Agora, Errado Antes, possivelmente a obra-prima do cultuado diretor coreano Hong Sang-Soo – uma das descobertas cinematográficas mais abrasadoras de 2016 – chegou às telonas para mexer com o nosso consciente com brincadeiras envolvendo estrutura, trama e repetição. Simplesmente impagável.

Lembraremos de Do Que Vem Antes como o filme mais desafiador do ano. Seis horas de duração. Uma experiência extasiante. Outra obra excêntrica e riquíssima de Lav Diaz pintou no circuito no começo do ano. É uma prova inegável da talento do diretor filipino que a cada filme se revela um autêntico mestre no que faz. Seu cinema é quase um gênero.

A Assassina e sua beleza hipnótica, um épico gratificante e repleto de momentos atordoantes. A Academia das Musas veio para nos questionar sobre a existência, numa das sessões mais tematicamente complexas e intelectuais dos últimos anos. Spotlight – Segredos Revelados, o notório vencedor do Oscar de Melhor Filme deste ano, é uma antítese muito bem elaborada centrada no trabalho de jornalistas do The Boston Globe investigando casos de assédio infantil na Igreja Católica.

Sentimental sem ser piegas, Depois da Tempestade chegou de surpresa para emocionar o espectador com a história de um pai divorciado e sua relação com o filho. Do diretor japonês Hirokazu Koreeda, um exemplar de pura sensibilidade e afeto. O explosivo e sangrento Tarantino retornou também com uma subestimada obra verborrágica, o excelente Os Oito Odiados.

Julieta trouxe duas atrizes ímpares contracenando em uma história sobre passado, amores e laços de família, atenuadas pelo estilo magistral do sempre brega e único Pedro Almodóvar. Invasão Zumbi é aquele tipo de filme de zumbi que todo mundo vai gostar. Cemitério do Esplendor, o novo filme de Weerasethakul, é uma reflexão surreal sobre crenças.

Demônio de Neon, outra fita surreal de 2016, traz Elle Fanning na pele de uma jovem modelo bonitinha e inocente que se depara com um universo sombrio rumo ao estrelato, ao estilo Winding Refn de contar histórias. Vou lembrar de Café Society como um filme mágico, encantador, que me deixou comovido, nas nuvens. Woody Allen continua firme e forte com seu cinema. 

Tangerine, filmado em um iPhone, pegou muita gente de surpresa em 2016. Ninguém estava esperando que este iria ser um dos melhores filmes do ano. Anomalisa, a única animação da lista, foi uma experiência tão emotiva e sensível que eu chorei. Eu sei, pode parecer doideira, mas eu me emocionei. 

Boi Neon é o exemplar que projeta a força do cinema nacional e nos faz ter orgulho de ter Gabriel Mascaro no nosso time. O rapaz prometeu, e cumpriu. Entrou para o páreo dos gigantes. Dois anos depois de Boyhood, Richard Linklater voltou com o gostoso Jovens, Loucos e Mais Rebeldes, um dos destaques de 2016. Num ano de tantos e tantas falsianes, Amor & Amizade, uma trama de época recheada de intrigas, desencontros amorosos e uma personagem principal pra lá de falsiane num cenário de luxo e riquezas, figurinos estonteantes e penteados exacerbados, fez-se necessário (risos).

O claustrofóbico O Filho de Saul trouxe uma perspectiva cruel e desumana da realidade do Holocausto. A Bruxa, o melhor filme de terror do ano, é uma evolução radiante do cinema independente, e também conta com a participação de uma das revelações do ano, a talentosa Anya Taylor-Joy. É o Amor, o primeiro filme do diretor francês Paul Vecchiali que eu vejo, é um anti-romance formidável e embebido de estilo e sensação.

Enfim, 2016 foi um ano de altos e baixos. Na torcida para que 2017 venha repleto de melhorias em todos os sentidos. 

À todos, um próspero ano novo!
FELIZ 2017!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Crítica: "A GAROTA NO TREM" (2016) - ★★★


Depois da estreia bem-sucedida na direção com Histórias Cruzadas, um filme relativamente bom e com um elenco excepcional, Tate Taylor recebeu um enorme prestígio, e seus dois longas sucessores a cinebiografia (massacrada pela crítica norte-americana, praticamente tendo passado em branco nos cinemas) James Brown, e este A Garota no Trem eram tidos como trabalhos bastante promissores do cineasta, que obteve sucesso mediano em sua missão, digamos, já que ambos estes filmes tiveram recepção majoritariamente desfavorável por parte dos críticos e do público, os mesmos que tão avidamente elogiaram Histórias Cruzadas. Apesar dos esforços, o cinema de Taylor fixa-se num patamar mais raso, e embora ele mesmo preze por um material cinematográfico de qualidade, as tentativas não ultrapassam o limite da tentativa. É o caso de A Garota do Trem, que falha ao projetar competência dramática em uma trama defeituosa e cheia de furos que mixa drama e suspense. 


Lumière de Ouro 2016 – Os Indicados


Para aqueles que são iniciantes no blog, o LUMIÈRE DE OURO é o prêmio anual deste cantinho, organizado para celebrar os melhores profissionais de 2016 e também os maiores e melhores lançamentos do circuito comercial. Em cada categoria, são cinco concorrentes. Os vencedores serão revelados no dia 7 de janeiro. 

MELHOR FILME DO ANO

Carol
Elle
Sieranevada
Certo Agora, Errado Antes
O Cavalo de Turim

MELHOR DIRETOR

Todd Haynes – Carol
Lav Diaz – Do Que Vem Antes
Paul Verhoeven – Elle
Cristi Puiu – Sieranevada
 Bela Tarr & Agnes Hranitzky – O Cavalo de Turim

MELHOR ATRIZ

Sonia Braga
Aquarius

Isabelle Huppert
Elle
+
O Que Está Por Vir

Cate Blanchett
Carol
+
Conspiração e Poder

Rooney Mara
Carol

Mya Taylor
Tangerine

MELHOR ATOR

Jung Jae-Young
Certo Agora, Errado Antes

Juliano Cazarré
Boi Neon

Christopher Plummer
Memórias Secretas

Stephen Lang
O Homem nas Trevas

Mimi Branescu
Sieranevada

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Kitana Kiki Rodriguez
Tangerine

Kirin Kiki
Depois da Tempestade

Tassadit Mandi
Fique Comigo

Jennifer Jason Leigh
Os Oito Odiados

Judy Davis
A Vingança Está na Moda

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Laurent Lafitte
Elle

Kyle Chandler
Carol

Kurt Russell
Os Oito Odiados

Steve Carell
A Grande Aposta

John Goodman
Rua Cloverfield, 10

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Aquarius – escrito por Kleber Mendonça Filho
Certo Agora, Errado Antes – escrito por Hong Sang-soo
Sieranevada – escrito por Cristi Puiu
A Academia das Musas – escrito por José Luis Guerin
O Que Está Por Vir – escrito por Mia Hansen-Love

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Elle – escrito por David Birke
adaptação do romance Oh..., de Phillipe Djian

Carol – escrito por Phyllis Nagy
adaptação do romance The Price of Salt, de Patricia Highsmith

Anomalisa – escrito por Charlie Kaufman
adaptação da peça homônima, de Charlie Kaufman

Amor & Amizade – escrito por Whit Stillman
adaptação do romance Lady Susan, da Jane Austen

Julieta – escrito por Pedro Almodóvar
baseado em contos escritos por Alice Munro

MELHOR CENA

"O ataque do urso" – O Regresso
"Noite Feliz" – Spotlight
"Anúncio no jantar" – Elle
"A visita dos ciganos" – O Cavalo de Turim
"Encontro no templo" – Certo Agora, Errado Antes

MELHOR FILME – ANIMAÇÃO

Zootopia – Essa Cidade é o Bicho
Procurando Dory
Anomalisa
Festa da Salsicha
Pets – A Vida Secreta dos Bichos

MELHOR CANÇÃO

"L'occasion" – O Ignorante
"One Kind of Love" – The Beach Boys: Uma História de Sucesso
"The Great Beyond" – Festa da Salsicha

MELHOR TRILHA SONORA

Os Oito Odiados – Ennio Morricone
Carol – Carter Burwell
O Regresso – Ryuichi Sakamoto, Carsten Nicolai, Bryce Dessner
O Cavalo de Turim – Mihály Vig
Demônio de Neon – Cliff Martinez

MELHOR FOTOGRAFIA

Carol – Ed Lachman
Café Society – Vittorio Storaro
A Assassina – Mark Ping Bin
O Regresso – Emmanuel Lubezki
Demônio de Neon – Natasha Braier

MELHOR EDIÇÃO

O Cavalo de Turim – Ágnes Hranitzky
Carol – Affonso Gonçalves
Elle – Job Ter Burg
Aquarius – Eduardo Serrano
Tangerine – Sean S. Baker

MELHOR FIGURINO

Carol – Sandy Powell
A Assassina – Wen-Ying Huang
Os Oito Odiados – Courtney Hoffman
Café Society – Suzy Benzinger
Amor & Amizade – Eimer Ní Mhaoldomhnaigh

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO

Carol
A Assassina
Os Oito Odiados
Café Society
Demônio de Neon

MELHOR ELENCO

Carol
Tangerine
Sieranevada
Elle
Spotlight

MELHOR SOM

Invasão Zumbi
O Regresso
A Bruxa
A Assassina
O Cavalo de Turim

MELHOR MAQUIAGEM

Invasão Zumbi
A Bruxa
Demônio de Neon
Doutor Estranho
Amor & Amizade

MELHORES EFEITOS VISUAIS

O Regresso
Invasão Zumbi
Doutor Estranho
Alice Através do Espelho
Rua Cloverfield 10

MELHOR FILME – OFF CIRCUITO
CATEGORIA NOVA!

Docinho da América (American Honey)
Graduação (Bacalaureat)
Certas Mulheres (Certain Women)
Divinas (Divines)
A Criada (Agassi)

MELHOR DIRETOR ESTREANTE
CATEGORIA NOVA!

Robert Eggers – A Bruxa
David F. Sandberg – Quando as Luzes se Apagam
Deniz Gamze Erguven – Cinco Graças
Laszlo Nemes – O Filho de Saul
James Vanderbilt – Conspiração e Poder

MELHOR FILME RUIM (guilty pleasure)
CATEGORIA NOVA!

O Plano de Maggie
Casamento Grego 2
O Bom Gigante Amigo
A Garota no Trem
Dois Caras Legais

MELHOR FILME – TERROR
CATEGORIA NOVA!

Invocação do Mal 2
A Bruxa
Rua Cloverfield, 10
Quando as Luzes se Apagam
O Homem nas Trevas


CATEGORIAS RETIRADAS – 
Melhor Frase
Melhor Personagem
Melhor Distribuidora Brasileira 

Top 15 – Os Piores Filmes de 2016


Às vésperas do fim deste ano, vamos relembrar alguns dos lançamentos mais dolorosos e desprezíveis que passaram pelos cinemas em 2016. Uns são mais, outros são menos, mas todos tem uma coisa em comum: nos incomodam de tal maneira que até merecem uma lista por isso. Amanhã, será divulgada a tradicional lista dos Melhores do Ano. Até lá!

Menção Desonrosa – "o quase odiado"
Joy: O Nome do Sucesso, de David O. Russell

A LISTA


15. A Chefe, de Ben Falcone


14. Herança de Sangue, de Jean-François Richet


13. Jogo do Dinheiro, de Jodie Foster


12. O Conto dos Contos, de Matteo Garrone


11. Tudo Vai Ficar Bem, de Wim Wenders


10. Demolição, de Jean-Marc Vallèe


9. O Escaravelho do Diabo, de Carlo Milani


8. A Senhora da Van, de Nicholas Hytner


7. Amor por Direito, de Peter Sollett


6. Esquadrão Suicida, de David Ayer


5. Especialista em Crise, de David Gordon Green


4. X-Men: Apocalipse, de Bryan Singer


3. Lembranças de um Amor Eterno, de Giuseppe Tornatore


2. Cinquenta Tons de Preto, de Michael Tiddes


1. Um Homem Entre Gigantes, de Peter Landesman

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

REGRAS DE ELEGIBILIDADE – LUMIÈRE DE OURO


Como muitos leitores fiéis do blog já sabem, todo ano eu organizo o Lumière de Ouro, uma espécie de "prêmio" realizado para celebrar os melhores filmes e profissionais do ano, uma brincadeira de Oscar, digamos. O Lumière de Ouro é realizado desde 2014, o ano em que o blog foi aberto. Este ano, o prêmio completará sua 3ª edição. 

Para deixar as coisas mais esclarecidas, e como funciona o esquema de indicações e elegibilidade, vou lançar as regras oficiais de elegibilidade para o prêmio Lumière de Ouro. Aqui vão elas:

1. Apenas os filmes lançados no circuito comercial poderão competir pelo prêmio. Filmes que não foram lançados comercialmente no Brasil/São Paulo durante o ano de 2016 ficarão de fora da lista dos filmes elegíveis. Caso sejam lançados futuramente dentro do circuito, terão uma chance de concorrer pelo prêmio na edição do respectivo ano de lançamento.

2. Em cada categoria, deverão ser incluídos no mínimo três e no máximo cinco indicados, à exceção das categorias "MENÇÃO DE OURO", que podem ter de um a dois vencedores. Estas categorias serão apenas reveladas no dia 3 de janeiro, e não serão incluídas na lista de indicados. 

3. No caso de empate, serão reconhecidos dois a três vencedores empatados, dependendo da situação; no caso da categoria ter apenas três indicados, não será permitido um empate de três. 

4. O vencedor de Melhor Filme é involuntariamente revelado na publicação da lista de Melhores do Ano, tradicionalmente publicada no dia 31 de dezembro, normalmente um dia após a revelação dos indicados ao prêmio, que acontece no dia 30, podendo existir uma exceção durante um ano e outro. A última data comercial no circuito deste ano, dia 29 de dezembro (quinta-feira), é anterior ao dia da revelação dos indicados e da conclusão da lista de melhores. Caso o último dia comercial seja o último dia do ano, ambas as listas de melhores e dos indicados serão publicadas nesse mesmo dia. 

5. Numa determinada edição, algumas categorias podem deixar de ser votadas, mas não necessariamente significa que elas não podem aparecer de novo em edições posteriores, enquanto podem aparecer entre as MENÇÕES DE OURO. 

6. Curta-metragens não serão elegíveis aos prêmios gerais, no entanto existe a categoria "MENÇÃO DE OURO - CURTA-METRAGEM DO ANO", que determina o melhor curta-metragem lançado comercialmente na cidade de São Paulo em 2016. O limite mínimo de duração para os filmes elegíveis aos prêmios gerais é de 50 minutos. Não existe um limite de duração máxima.

7. Nas categorias de ATUAÇÃO, um determinado ator pode ser indicado por dois ou mais papéis em diferentes filmes. A regra vale para todos os indicados, podendo, assim, haver dois ou mais atores selecionados por múltiplas performances numa mesma edição. Caso esse ator vença, o prêmio valerá pelas duas (ou mais) atuações respectivas.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Crítica: "MAMMA MIA!" (2008) - ★★★


Antes de dirigir o desastroso A Dama de Ferro, a cineasta britânica Phyllida Lloyd já havia

INDIEWIRE CRITICS' POLL 2016 – OS VENCEDORES


Os melhores do ano segundo o conceituado site Indiewire (para ver os outros vencedores, clique aqui)

Melhor Filme
Moonlight

Melhor Diretor
Barry Jenkins – Moonlight

Melhor Atriz
Isabelle Huppert – Elle

Melhor Ator
Casey Affleck – Manchester à Beira-Mar

Melhor Atriz Coadjuvante
Lily Gladstone – Certas Mulheres

Melhor Ator Coadjuvante
Mahershala Ali – Moonlight

Melhor Roteiro
Manchester à Beira-Mar (Kenneth Lonergan)

Melhor Fotografia
Moonlight – James Laxton

Melhor Edição
Moonlight – Nat Sanders & Joi McMillon

Melhor Trilha Sonora
Jackie – Mica Levi

Melhor Documentário
O.J. – Made In America

Melhor Filme de Estréia
A Bruxa – Robert Eggers

O Projeto Mais Antecipado de 2017
Blade Runner 2049

Melhor Filme Não-Distribuído (nos E.U.A.)
Sieranevada

Melhor Filme Subestimado
The Fits

Adeus, CARRIE FISHER (1956 - 2016)


2016 passou dos limites. Faleceu aos 60 anos a atriz e também escritora Carrie Fisher, famosa por interpretar a Princesa Leia na saga Star Wars. Fisher foi hospitalizada no último dia 23 após ter sofrido um ataque cardíaco durante uma viagem de avião. Seu estado undo e era crítico. Nesta terça-feira, a filha de Carrie anunciou o seu falecimento. É com grande pesar que recebo esta notícia tão triste. Ainda é muito difícil de acreditar que a lendária Carrie se foi. Uma grande atriz, com uma carreira tão proeminente e reconhecida, dona de uma legado único. Sentiremos saudades. Adeus, Carrie Fisher. Vá em paz. Que a força sempre esteja com você!