quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Os Melhores Filmes de 2015


30. A Visita, de M. Night Shyamalan


29. Selma - Uma Luta pela Igualdade, de Ava DuVernay


28. Perdido em Marte, de Ridley Scott




26. Leviatã, de Andrey Zvyagintsev


25. Sniper Americano, de Clint Eastwood


24. Sicario - Terra de Ninguém, de Denis Villeneuve


23. A Colina Escarlate, de Guillermo del Toro


22. Amy, de Asif Kapadia


21. Vício Inerente, de Paul Thomas Anderson


20. 007 Contra Spectre, de Sam Mendes


19. A Travessia, de Robert Zemeckis


18. O Ano Mais Violento, de J.C. Chandor


17. Acima das Nuvens, de Olivier Assayas


16. Mapas para as Estrelas, de David Cronenberg


15. Miss Julie, de Liv Ullmann


14. Homem Irracional, de Woody Allen


13. Whiplash - Em Busca da Perfeição, de Damien Chazelle


12. Dois Lados do Amor, de Ned Benson


11. Expresso do Amanhã, de Joon-Ho Bong


10. Táxi Teerã, de Jafar Panahi


9. Birdman, de Alejandro González Iñárritu


8. The Lobster, de Yorgos Lanthimos


7. Winter Sleep, de Nuri Bilge Ceylan


6. O Pequeno Quinquin, de Bruno Dumont


5. Norte, o fim da História, de Lav Diaz


4. Divertida Mente, de Pete Docter

3. Mad Max - Estrada da Fúria, de George Miller


2Phoenix, de Christian Petzold


1. Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert
MENÇÃO HONROSA
[em ordem de preferência]
  • Mia Madre, de Nanni Moretti
  • Jauja, de Lisandro Alonso
  • A Pele de Vênus, de Roman Polanski
  • Força Maior, de Ruben Östlund
  • O Sal da Terra, de Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado
  • Pasolini, de Abel Ferrara
  • A Espiã que Sabia de Menos, de Paul Feig
  • O Conto da Princesa Kaguya, de Isao Takahata
  • Casa Grande, de Felipe Barbosa
  • Samba, de Oliver Nakache, Éric Toledano
  • Ponte de Espiões, de Steven Spielberg
  • Foxcatcher, de Bennett Miller
  • Dívida de Honra, de Tommy Lee Jones
  • Um Santo Vizinho, de Theodore Melfi
  • Mistress America, de Noah Baumbach
OS MELHORES DO ANO - TV

Orange is the New Black (3ª Temporada)
Beasts of No Nation (filme)
Veep (4ª Temporada)
Unbreakable Kimmy Schmidt (1ª Temporada)
Olive Kitteridge (minissérie)
Inside Amy Schumer (3ª Temporada)
A Very Murray Christmas (filme)

Ah, 2015. Que ano foi esse? Puxa vida, hein? Um ano complicado, na melhor das definições. E longo. Bem longo. Bem, há pros e há contras sobre isso. Enquanto o ano foi particularmente difícil pra mim, com tantos problemas que eu enfrentei e desafios pessoais emblemáticos, não posso reclamar em nada do cinema em 2015. Afinal, foram doze os filmes que alcançaram a cotação máxima (5 estrelas) aqui no blog este ano, rapaz! Foi um ano recheado por trabalhos empenhados, importantíssimos e sensacionais. O mais irônico é que 2015 foi um ano parcialmente péssimo na quanto à vida pessoal, e ótimo em cinema; 2014 foi um ano bem razoável quanto à minha vida pessoal, mas não foi lá o melhor dos anos em cinema (vi pouquíssimos que entraram em circuito). 

2015 foi interiormente e exteriormente, falando do mundo ao redor, um ano bem puxado. Vou te contar. Mas, vale lembrar que nem tudo é desgraça. 2015 foi o ano das mulheres, o ano em que a voz feminina foi a voz que falou mais alto. O feminismo ganhou camadas gigantescas, atingiu o mundo inteiro, e todas as mulheres se uniram contra à violência, ao preconceito e à inferiorização do sexo. Foi, de fato, lindo. Evolução, minha gente. Isso até mesmo no cinema, com diversas personagens femininas ganhando um amplo espaço nas telas. São exemplares Mad Max - Estrada da FúriaWinter SleepStar Wars: O Despertar da ForçaSicario - Terra de Ninguém, entre muitos outros.

O cinema internacional também mostrou suas garras e seu poderio em 2015. Muitas produções estrangeiras talentosas. e que chegaram bem adiantadas (do que geralmente é comum). Mas o primeiro lugar da minha lista ficou com um título da casa. Nem Estrada da Fúria, o filme mais querido de 2015, nem Divertida Mente, que me emocionou demais, nem qualquer outro. Que Horas Ela Volta? ficou no topo. Ninguém superou. É o filme que mais me comoveu em 2015. E sem mais. 

Mad Max - Estrada da Fúria chegou com força, e ninguém esperava tanto sucesso, ainda de imediato. Ficou com o merecido 2º lugar, coladinho com Que Horas Ela Volta? no quesito qualidade. Divertida Mente também foi excelente. Um dos melhores trabalhos ever feitos pela Pixar, que consegue ser infantil e adulto ao mesmo tempo, sem deixar de perder o velho tranco dos filmes da produtora. Imperdível. 

Juventude nem chegou ainda nos cinemas, mas quando vi foi tão impactante que seria um erro deixá-lo de fora. Gostei muito do novo trabalho do italiano Paolo Sorrentino. O provável filme mais sensível de 2015. Winter Sleep me surpreendeu. Jurava que sofreria com suas monótonas três horas de duração, mas foi a coisa que menos fez diferença. Vi o filme inteiro sem ao menos imaginar em tempo. Venceu a Palma de Ouro ano passado. A escolha da Jane Campion foi inquestionavelmente correta. É brilhante. Foi o melhor filme do ano por algum tempo. 

O recentemente visto Norte, o fim da História desembarcou no Brasil, depois de dois anos na espera, já arrebatando o espectador e despertando curiosidade. É um filme devidamente excepcional. Um título de peso. E, assim como Winter Sleep, tem uma duração de peso também. No sexto lugar, antes dele, vem Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância), produção que me deixou bastante comovido nesse ano. Importantíssimo. E é bom ver que o Oscar está fazendo justiça, depois de tantas mancadas. É a segunda vez, consecutiva, em que um vencedor é incluído na minha lista final. O mesmo aconteceu há um ano com 12 Anos de Escravidão

Táxi Teerã é mais uma prova da paixão incomparável do iraniano Jafar Panahi pela área em que exerce, o cinema, arriscando a sua pena e colocando em prática seu clamor pela liberdade. O diretor, preso em 2010 durante um acirrado período de eleições, está até hoje impossibilitado de filmar pela lei do Irã. Quer dizer, impossibilitado ele não está, já tendo no currículo três produções, contando com Táxi Teerã, desde a sua prisão. Aqui, ele, atuando como um taxista, dirige um táxi pelas ruas do Irã e encontra diversas pessoas, que estampam a cultura, a regrada justiça e as imposições da lei no Irã. Esse cara vale ouro! Eu não podia jamais deixar esse trabalho exímio de fora do ranking. 

Dois futuristas, distintos, The Lobster e Expresso do Amanhã, vieram coladinhos no fechamento do top 10. São ambas produções maravilhosas. Futurismo está virando um gênero, camaradas. E, dentro deste gênero, é obrigatório destacar essas duas pérolas. Mr. Turner, o novo belíssimo filme do Mike Leigh, foi lançado diretamente em vídeo, e não passou nos cinemas. É belíssimo, e nem seu lançamento restringido o impediu de estrelar a lista. Dois Lados do Amor e Whiplash são dois indies espetaculares e vibrantes, que mostram dois diretores promissores em ótima forma, mesmo que sob recursos limitados. Especialmente Whiplash, espetáculo técnico. 

Ainda que eu seja um enorme fã do Woody Allen, Homem Irracional é visivelmente um trabalho primoroso até pra quem não é tão chegado a ele. Muitos dizem que sou exagerado chamando o filme de espetacular, mas é a verdade. Gostei bastante. E quem não é puxa saco do filme também aprecia certos detalhes, mesmo que nem tudo que está no filme. Miss Julie foi pouco comentado, e na grande maioria dessas poucas vezes, foi odiado e maldito. Mas eu adorei. É impecável. A ex-mulher do Bergman mandando ver, num filme que lembra o estilo obscuro e sempre assombrado do bom e velho Ingmar Bergman.

Mapas para as Estrelas e Acima das Nuvens desmascaram com bravura e perspicácia o mundo dos famosos, como nenhum outro filme fez esse ano. Fazem juntos um dueto amável. Suas protagonistas decadentes, a bizarra Havana feita pela Julianne Moore e a perdida Maria Enders da Juliette Binoche, são personagens bem construídas interpretadas por duas atrizes tão cedo lendárias.

O Ano Mais Violento é turbulento, emocionante e íntegro. Um filme chocante em todos os sentidos. A Travessia é um show visual, um filme que fica na nossa memória e só traz coisa boa, como o talentoso Joseph Gordon Levitt, um roteiro excepcional, efeitos especiais desnorteantes, e por aí segue. 

Como todo bom seguidor da saga 007, não deixei de conferir Spectre, e amei. É certo que o filme tem lá seus defeitos, e é com certeza aquém a 007 - Operação Skyfall, seu bem-sucedido antecessor, mas carrega aquele clássico charme de James Bond, inconfundível, com tanta segurança que fica difícil não apreciá-lo. E a trama também é porreta. 

O confuso Vício Inerente é pura matemática. Não tem aquela coisa de mais com mais é igual a mais, e menos com menos é igual a mais (sinais iguais dão em mais)? Então: Paul Thomas Anderson + Joaquin Phoenix. Só poderia dar em +. Vício Inerente não é nenhum O Mestre, mas fica quase lá. O melhor documentário de 2015, Amy é um filme bastante especial. Gostei demais. 

O melhor terror do ano, num ano onde o gênero foi literalmente mal-assombrado, A Colina Escarlate, trabalho do mexicano Guillermo del Toro, é oportunidade rara de ver qualidade técnica e horror de mãos dadas tão perfeitamente bem. Sicario - Terra de Ninguém é thriller de primeira, traz para o páreo o nome do canadense Denis Villeneuve, e ainda tem a Emily Blunt e o Benicio del Toro em performances épicas. 

Novo do Clint, Sniper Americano é tiro, porrada e bomba cru e nuamente. Obra indispensável. O cinema russo mostrou-se forte em Leviatã, produção das grandes que chamou bastante a minha atenção nesse ano. Seguindo este, Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência, análise sarcástica e estranha do cotidiano aos olhos do sueco Roy Andersson, um filme rico e curioso, que só tende a crescer com o passar do tempo.

Ridley Scott retornou excepcional em Perdido em Marte. A primeira vez em que eu vejo a comédia tão bem empenhada numa produção cuja temática espacial sempre implica numa abordagem dramática. Belo. Selma é exemplar de cinebiografia mais que bem-feita. Um filme digníssimo. E uma diretora talentosíssima (Ava DuVernay). E, encerrando a lista, outro título impressionante, visionário do terror, e que traz de volta o nome de um gênio que veio sendo minorizado em consequência de títulos ruins na sua filmografia, o M. Night Shyamalan. Estou falando de A Visita, estremecedor.

E, enfim, é isso aí, companheiros. Termina 2015 com a fama de um ano duro, de poucas e boas, com a paz sendo alvo de abalos agravantes, terrorismo de volta na jogada, corrupção em terras nacionais, dólar a mil... E, contrastando com esses problemas, no cinema houve coisa boa de sobra. Que em 2016 o cinema e o mundo sigam um rumo do bem, de paz e amor, felicidade e muita coisa boa. 

A todos, um feliz e próspero 2016! 

Crítica: "NORTE, O FIM DA HISTÓRIA" (2013) - ★★★★★


Parece que o único jeito vai ser fechar 2015 sem ver todos os títulos ainda pendentes na minha lista de desejos (só pra vocês terem a noção, ainda falta ver o primeiro volume de As Mil e Uma Noites, Straight Outta Compton, Macbeth, e uma porrada de longas). Estes últimos dias foram corridos, rapaz. Mas, enfim, um dos filmes mais importantes dessa lista, e um dos mais obrigatórios, diria, era esse maravilhoso Norte, o fim da História, que chegou do nada no nosso circuito nesse mês, depois de dois anos na espera, e já veio chegando pra ficar. Trata-se do primeiro filme do cineasta filipino Lav Diaz a ser distribuído comercialmente no Brasil. 

O nome do diretor fez sucesso ano passado durante a Mostra de Cinema de Sampa, onde o mesmo abocanhou o prêmio maior do evento com seu comentadíssimo Do Que Vem Antes. Dá até água na boca falar dessa produção, que dura quase seis horas, se eu não me engano, e tem uma sinopse bastante interessante. Enquanto este último não chegou no nosso circuito (ainda, com esperança), dá pra satisfazer a curiosidade em Norte, o fim da História. E, é claro, não dá pra esquecer a primeira vez. Fantástica. Sublime. Lav Diaz é promissor. Logo na estréia, apresenta uma obra-prima extraordinária, riquíssima em todos os sentidos, tocante por dentro e por fora. 

A filmografia de Lav Diaz tem uma marca registrada: as durações, sempre longas. Norte, o fim da História, num todo, e em relação à duração, é um desafio ao espectador. Não é todo dia que a gente encontra um trabalhão desses, de 250 minutos, mais de quatro horas de filme. É bastante admirável. Mas também diminui um pouco as expectativas. Tanto na questão de imaginar o que o filme poderia reunir, visto a sua longa duração, e o surgimento da dúvida desse longa ser ou não bom. Duração é um perigo, meus caros. Lav Diaz sabe bem o que faz em Norte, não deixa rastro algum de imperfeição e constrói uma obra extraordinária, que abraça um universo de filosofias, pensamentos acerca a sociedade contemporânea, histórias entrecruzadas, personagens fortes e um elenco mais que versátil.

A história gira em torno de três personagens, que são focalizados de maneiras distintas durante as quatro horas de filme, e o andamento vagaroso da narrativa. Fabian é um estudante de direito que deu uma pausa na universidade, homem de opinião firme e consistente, que passa um terço do longa discutindo ética, sociedade e história ao lado de professores, colegas da faculdade e amigos diversos. Esconde, por trás do seu rosto de intelectual, façanhas de gênio e a boa lábia para conversar e discutir assuntos politico-sociais, um passado turbulento e irresolvido. 

Centralizados na segunda hora do longa, os personagens Eliza e Joaquin são casados, vivem numa área pobre do país, e levam a vida humildemente, com seus dois filhos. É seguindo um ato de vingança e justiça por parte do personagem de Fabian à uma agiota suja do local que Joaquin vai preso, sentenciado à prisão perpétua, e tem de deixar sozinha a família pobre. 

Eliza segue os anos trabalhando numa barraquinha de vegetais, e sustenta pesarosamente os filhos e a irmã mais nova, chegando até, numa cena, cogitar a possibilidade de matar as crianças em fim de minimizar o sufoco da vida que leva. Ela é uma pessoa fraca, mas que segue adiante sem se lamentar ou reclamar da vida, educando os filhos da forma certa e lhes norteando a verdade e a não terem vergonha do pai, preso. 

Enquanto isso, na prisão, Joaquin, enfermeiro, cria amizade com um dos presos, e mais tarde tem de enfrentar com ele a ira de um chefão da prisão, Wakwak, que castiga até mesmo a quem o olha errado. Joaquin não escapa da punição dele, mas, mais tarde, é o único a permanecer a seu lado, quando ele se fere, oferecendo ajuda médica. É aí que notamos a humildade e a bondade no homem, de bom coração, e que reserva seu tempo na prisão a ajudar os presos doentes e seguir com as memórias da família, e a saudade. O tal chefão, Wakwak, se revela o oposto do que nos era conhecido. O cara vem se desculpar com Joaquin pelas atrocidades que fez a ele. Um sinal de redenção, e de quem ele realmente é fora dali. 

O caminhar monótono de Norte também implica na quantidade de elementos que há para absorver dentro da obra, os muitos contrastes. Nem tudo pode ser captado de uma só vez. É bom ver o filme repetidamente (se possível). Ou, de repente, pensar mais nele. Ele só tende a crescer com o tempo. Afinal, o que mais esperar de 250 minutos? Obviamente teríamos bastante para digerir. 

Às vezes natural e às vezes surreal. Após cometer um crime sangrento, Fabian entra num estado de choque profundo, atribulado, em constante perturbação. Tudo só intensifica quando ele retorna à cena, depois de algum tempo longe, com uma visita à irmã religiosa, um dos mais profundos capítulos de Norte. É aí que é revelado seu passado, a sua infância e o porquê do afastamento da família. É esse capítulo que contém uma das cenas mais intensas que eu já tive a chance de ver, em tempos, pelo menos para causar em mim um arrebatamento inevitável: a do estupro. Os gritos são atordoantes. E, mesmo que a tal cena não seja completamente exibida, é totalmente amedrontador.

O que fascina em Norte é essa sua autoridade, em ser tão ambíguo e despontar em repletos sentidos, o que faz dele uma peça mística e adorável. A vingança é uma faca de dois gumes. Nem sempre fazendo o bem se recebe o bem. Nem sempre fazendo o mal se recebe o mal. Nem sempre perdoando seremos perdoados. A cultura e o estado da Filipinas, aqui visado superficialmente pelo Lav Diaz, mas no ponto certo a fim de causar influência na história, mostra-se, em aspectos, semelhante à do Brasil. Uma cultura excessivamente religiosa, que vê em Deus a figura maior, "o pacificador e redentor, aquele que filtra os erros e tem o poder de purificar". Todos colocam tudo nas mãos desse Deus, onde buscam a realização de seus sonhos, de suas ambições em geral. Veem nessa figura um justiceiro fiel. 

Norte também é um trabalho de beleza visual irreparável e memorável. Certamente, não é o mais belo filme que vi em 2015, mas destaca-se. Lav Diaz ainda tem muito o que nos mostrar. O cara é show. Se em Norte ele já faz maravilhas, imagine daqui em diante? Mas, enfim, louvemos o presente. Norte, o fim da História é um filme inesquecível. Divaga nas profundezas da alma humana, cativa com sua simplicidade, complexa ao mesmo tempo, encontra nas suas muitas reflexões sobre a participação da reviravolta em prol da justiça o sublime.  Não dá pra reclamar. Em nada. Singular. Espetacularmente singular. Nunca visto. Lav Diaz é o cara.

Norte, o fim da História (Norte, Hangganan ng Kasaysayan)
dir. Lav Diaz - 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

IN MEMORIAM - AS PARTIDAS DE 2015


"Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça."
(Leonardo da Vinci)

Morreu muita gente em 2015. Gente do cinema e de fora dele. Membros da minha família. Partidas tristes. Ícones que farão muita falta. Aqui, nessa lista, lembro personalidades memoráveis, aqueles que mais deixaram saudade, gente boa mesmo, que sabia o que fazia, e sempre fez o melhor da melhor maneira possível para contribuir à sétima arte. 


Rod Taylor
11/01/1930 - 07/01/2015


Samuel Goldwyn Jr.
07/09/1926 - 09/01/2015


Francesco Rosi
15/11/1922 - 10/01/2015


Anita Ekberg
29/09/1931 - 11/01/2015


Odete Lara
17/04/1929 - 04/02/2015


Patricia Norris
22/03/1931 - 20/02/2015


Leonard Nimoy
26/03/1931 - 27/02/2015


Manoel de Oliveira
11/12/1908 - 02/04/2015


Andrew Lesnie
01/01/1956 - 27/04/2015


Antônio Abujamra
15/09/1932 - 28/04/2015


Christopher Lee
27/05/1922 - 07/06/2015


Jack Rollins
23/03/1915 - 18/06/2015


James Horner
14/08/1953 - 22/06/2015


Omar Sharif
10/04/1932 - 10/07/2015


Uggie
14/12/2002 - 07/08/2015


Wes Craven
02/08/1939 - 30/08/2015


Chantal Akerman
06/06/1950 - 05/10/2015


Yoná Magalhães
07/08/1935 - 20/10/2015


Maureen O'Hara
17/08/1920 - 24/10/2015


Melissa Mathison
03/06/1950 - 04/11/2015


Marília Pêra
22/01/1943 - 05/12/2015


Haskell Wexler
06/02/1922 - 27/12/2015