Depois da estreia bem-sucedida na direção com Histórias Cruzadas, um filme relativamente bom e com um elenco excepcional, Tate Taylor recebeu um enorme prestígio, e seus dois longas sucessores a cinebiografia (massacrada pela crítica norte-americana, praticamente tendo passado em branco nos cinemas) James Brown, e este A Garota no Trem eram tidos como trabalhos bastante promissores do cineasta, que obteve sucesso mediano em sua missão, digamos, já que ambos estes filmes tiveram recepção majoritariamente desfavorável por parte dos críticos e do público, os mesmos que tão avidamente elogiaram Histórias Cruzadas. Apesar dos esforços, o cinema de Taylor fixa-se num patamar mais raso, e embora ele mesmo preze por um material cinematográfico de qualidade, as tentativas não ultrapassam o limite da tentativa. É o caso de A Garota do Trem, que falha ao projetar competência dramática em uma trama defeituosa e cheia de furos que mixa drama e suspense.
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