Ganhar o Urso de Ouro das mãos de Paul Verhoeven (presidente) e composto por um júri prestigiado foi suficiente para que, desde então, Corpo e Alma se tornasse um dos trabalhos mais esperados do ano. O filme da húngara Ildikó Enyedi tem algo de interessante sim, é bem construído, mas há de se dizer que falta atenção a alguns elementos que podiam fazer do filme algo bem melhor. Não, não é um filme ruim. Corpo e Alma tem seus méritos.
O que acabou me fascinando mais em relação a este filme foi a trama dos sonhos (os dois protagonistas do filme, um homem e uma mulher que trabalham no mesmo lugar – um frigorífico – compartilham os mesmos sonhos todas as noites) e que pra mim acabou desvalorizada na conclusão do filme. Ou talvez a exploração de Enyedi não foi suficientemente satisfatória, embora a trama do filme em si seja
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