5. Sin City - A Dama Fatal, de Frank Miller & Robert Rodriguez
4. A Culpa é das Estrelas, de Josh Boone
3. À Procura, de Atom Egoyan
2. Homens, Mulheres e Filhos, de Jason Reitman
1. O Candidato Honesto, de Roberto Santucci
MENÇÕES DESONROSAS
O Grande Gatsby, de Baz Luhrmann *
Êxodo: Deuses e Reis, de Ridley Scott
RoboCop, de José Padilha
Transformers: A Era da Extinção, de Michael Bay
300: A Ascensão do Império, de Noam Murro
Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola, de Seth MacFarlane
Sex Tape: Perdido na Nuvem, de Jake Kasdan
Debi e Lóide 2, de Bobby & Peter Farrelly
A Menina Que Roubava Livros, de Brian Percival
Transcendence - A Revolução, de Wally Pfister
* Lançado em 2013, visto apenas esse ano
Sin City - A Dama Fatal é realmente ruim, sendo otimista. Em 2005, até que deu pra engolir Sin City, mas dessa vez, Robert Rodriguez não convenceu tanto. Nem Frank Miller. Acho que Rodriguez tem que entender que nem todos são Tarantino, ou talvez nem todos possam construir obras com o significado das obras do grande mestre da verborragia e do sangue. Seus filmes apenas tentam imitar Tarantino, em uma versão mais grotesca, trash, porém, vamos admitir: seus filmes se baseiam em Tarantino, e isso pressiona o público ao chato e desagradável. Em Sin City - A Dama Fatal, a parceria de Robert e Frank fracassa, mesmo que o filme tenha recebido uma gigantesca promoção em Hollywood, e um elenco bem grande. Bem grande mesmo. Se Robert e Frank pegassem esse elenco e colocassem-o numa história um pouco menos abusiva de "quero ser um filme assistível a toda hora" (o que não é) e incluir um pouco mais de efusão. Sem os clichês impulsivos de Sin City, talvez, o elenco pudesse funcionar de uma maneira bem melhor, sem os desfalques anormais. Mas é assim. Não sei se Robert é inspirado, ou designado por Tarantino. Só sei que por muitas vezes atualmente, excedendo Machete, suas películas estão acompanhando elementos bem particulares do já mencionado diretor, só que de uma maneira completamente diferente.
Desde o início, eu já previa que A Culpa é das Estrelas não funcionaria. É um fato simples, quase que uma maldição: toda adaptação cinematográfica de romances adolescentes não termina bem. Foi o que aconteceu aqui, e que já tinha acontecido em Querido John, Diário de uma Paixão, e futuramente prevejo que ocorrerá com Cidades de Papel. Esses filmes apelam bem mais para o lado comercial do que o lado cinematográfico, além de quase sempre serem dramalhões de "blá, blá, blá" sem algo para preencher aquele vazio indômito da estranha covardia de seus protagonistas (resumindo: clichê). Em primeiro lugar: os atores principais são inexperientes. Sim, exatamente. Por falta de experiência, apenas cabe á esses atores os papeis mais rarefeitos ou vulneráveis a qualquer um que mendigar por uma performance que lhes dê consagração (repetindo, comercial). Shailenne Woodley, talvez, seja a única atriz que tenha participado de uma grande produção cinematográfica, em 2011, Os Descendentes, e que aqui, mesmo com todo o efeito miserável das ocorrências, conseguiu garantir um lugarzinho. Quanto ao Elgort... C'mon guys, what the fuck is that!? Eu nunca tinha ouvido algo a respeito deste rapaz que vem aqui e surge com sua "beleza divina" para destruir todas as minhas expectativas que, conforme meu pensamento desenhou, o filme renderia aplausos assim como o livro!?
Um dos maiores cineastas canadenses de todos os tempos, perdendo apenas para (possivelmente) Denys Arcand, Atom Egoyan já teve diversas obras-primas em seu currículo. Entre elas, a sua mais famosa é O Doce Amanhã, que trouxe ao diretor indicações ao Oscar e a fama internacional. De lá pra cá, os dramas de Egoyan perderam credibilidade. Muitos acreditavam que o diretor retornaria triunfantemente com Á Procura, principalmente pela performance de Ryan Reynolds. A esperança de ver uma obra-prima como O Doce Amanhã, com certeza, não se realizou em Á Procura. Em seu lançamento em Cannes, o longa de Egoyan recebeu críticas desoladoras. Realmente, Á Procura não é um filme tão bom. Abusa dos elementos, mas é decepcionante.
Mais uma vez, Jason Reitman apostou numa história adolescente para conseguir aclamação, assim como aconteceu no (nem tão plausível) Juno. Apesar de ter gostado, a história de Juno não me pegou. Achei um pouco boba, na realidade, apesar de ter apreciado o roteiro revelação de Diablo Cody. A tentativa de copiar a grandiosa obra Juno não deu tão certo assim para Reitman em Homens, Mulheres e Filhos. Não sei. Há uma falta de conexão imensa entre seus personagens. Tramas mal resolvidas. É uma das histórias que facilmente seriam contadas em menor tempo da qual ela é narrada. Mas ninguém me escuta. Nem Reitman. Dessa vez, o filme nem tem Diablo Cody para salvar o roteiro, que é assinado pelo (nem tão experiente) Jason Reitman.
Nenhum comentário:
Postar um comentário