Lamentável. Hector Babenco foi um cineasta de um legado gigantesco, uma lenda do cinema, de primeira grandeza. Aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca, Hector faleceu na noite desta quarta-feira, uma notícia mais que triste para quem é cinéfilo, e ainda mais pra quem é cinéfilo brasileiro, e que acompanhou de perto a trajetória do cineasta argentino que dirigiu vários filmes nacionais, alguns deles sendo considerados os melhores do nosso cinema - e com razão -, como o clássico O Beijo da Mulher-Aranha, indicado a 4 Óscares em 1986, incluindo filme e Direção para Babenco, e vencedor de 1 (Melhor Ator, William Hurt), e os aclamados Carandiru e Pixote, enaltecidos como pérolas do cinema nacional. Mas também já trabalhou e fez sucesso no exterior. Nos E.U.A., dirigiu Ironweed, com Meryl Streep e Jack Nicholson, e Brincando nos Campos do Senhor. Seu último filme, o autobiográfico Meu Amigo Hindu, com Willem Dafoe, abriu a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ano passado e foi lançado esse ano no Brasil. Babenco foi mais que um cineasta, um poeta, um mestre. Obrigado, Hector. Vá em paz, meu amigo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário