O mais interessante é que, apesar de ser um documentário, Olmo e a Gaivota tem um atmosfera de ficção bem onipresente, a ideia de ser um filme documental chega a ser um pouco distante, até. Às vezes a gente esquece que são pessoas reais e passamos a enxergá-los como atores imersos em personagens, dando a noção de uma lógica invertida do cinema-teatro, do body of work de um intérprete. Legal também essa questão do filme ser trabalhado quase todo dentro de um apartamento, ou em cenários internos, relevando esse aspecto teatral tão característico que o filme exala. É uma proposta tentadora, mas a câmera minimalista consegue extrair momentos de pura beleza.
Olmo e a Gaivota
dir. Petra Costa & Léa Glob
★★★
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