Não sei se é só comigo que isso acontece, mas eu simplesmente não compreendo o porque de tanta popularidade e devoção do público às produções cinematográficas da Marvel/DC Comics ou qualquer outro filme de super-herói nos dias de hoje. Quero dizer, não estou falando isso por criticar a qualidade de tais filmes, mas eu creio que o idealismo que essas histórias sustentam são muito fracas para serem levadas a sério. Francamente, eu gosto de ver esses filmes como um mero entretenimento.
Em partes, X-Men: Apocalipse funciona belamente desse jeito, como um filme despretensioso. Na verdade, funcionaria, já que de despretensioso o novo X-Men não tem é nada. E é justamente aí que se encontra um dos maiores defeitos do filme: querer ser grande (sem sê-lo) a todo custo. X-Men: Apocalipse sustenta-se de uma linguagem pobre de força e de uma premissa potente, embora facilmente irresistente. O fato do filme ostentar essa aspiração reforça sua fragilidade e pequenez como material cinematográfico.
Não tenho reclamações quanto ao elenco do filme, que vai desde os mais "fodões" da indústria nos tempos recentes, como Jennifer Lawrence (sempre muito elegante e formosa), Michael Fassbender e Oscar Isaac (numa ótima atuação, embora quase irreconhecível na pele do vilão que não parece ser o vilão do filme, o que me deixou baita encucado) até os mais jovens e promissores, como Sophie Turner (belíssima, mais conhecida por interpretar Sansa na série Game of Thrones), Nicholas Hoult (também bastante famoso por seu trabalho na TV, no seriado inglês Skins), Tye Sheridan e Evan Peters, os destaques juvenis do projeto. Também vale mencionar as participações de James McAvoy, Rose Byrne e Hugh Jackman, numa "aparição-relâmpago" como o Wolverine perto do final.
Outro negócio problemático em X-Men: Apocalipse é a sua tenebrosa duração. Só acho que foi um puta exagero duas horas e vinte minutos de filme. Será que eles não poderiam ter encurtado? É tanta afobação assim em querer preencher a tela com efeitos visuais flácidos e referências medíocres pra gastar um tempão desses? Só pra vocês terem uma noção do sufoco, minhas pernas começaram a doer perto do final. Não sei se era ansiedade, ou a posição em que eu estava na cadeira... Não, eu não estou brincando! E olha que eu geralmente não costumo ter problemas com a duração dos filmes, por mais tortos que sejam.
Mas quem sabe, com o tempo, eu não me acostumo a esse estilo? Preciso ver mais filmes dessa safra, Só sei que, depois dessa tortura que foi X-Men: Apocalipse, ficará bem difícil tomar coragem para conferir mais outro longa da franquia. Ah, falando nisso, vou deixar pra ver Capitão América: Guerra Civil quando sair na internet mesmo, já que em todo cinema, agora que o filme está quase saindo de cartaz, só tem umas sessões bem tarde (para um filme de duas horas e meia de duração). Deveria ter visto antes.
X-Men: Apocalipse (X-Men: Apocalypse)
dir. Bryan Singer - ★★
Em partes, X-Men: Apocalipse funciona belamente desse jeito, como um filme despretensioso. Na verdade, funcionaria, já que de despretensioso o novo X-Men não tem é nada. E é justamente aí que se encontra um dos maiores defeitos do filme: querer ser grande (sem sê-lo) a todo custo. X-Men: Apocalipse sustenta-se de uma linguagem pobre de força e de uma premissa potente, embora facilmente irresistente. O fato do filme ostentar essa aspiração reforça sua fragilidade e pequenez como material cinematográfico.
Não tenho reclamações quanto ao elenco do filme, que vai desde os mais "fodões" da indústria nos tempos recentes, como Jennifer Lawrence (sempre muito elegante e formosa), Michael Fassbender e Oscar Isaac (numa ótima atuação, embora quase irreconhecível na pele do vilão que não parece ser o vilão do filme, o que me deixou baita encucado) até os mais jovens e promissores, como Sophie Turner (belíssima, mais conhecida por interpretar Sansa na série Game of Thrones), Nicholas Hoult (também bastante famoso por seu trabalho na TV, no seriado inglês Skins), Tye Sheridan e Evan Peters, os destaques juvenis do projeto. Também vale mencionar as participações de James McAvoy, Rose Byrne e Hugh Jackman, numa "aparição-relâmpago" como o Wolverine perto do final.
Outro negócio problemático em X-Men: Apocalipse é a sua tenebrosa duração. Só acho que foi um puta exagero duas horas e vinte minutos de filme. Será que eles não poderiam ter encurtado? É tanta afobação assim em querer preencher a tela com efeitos visuais flácidos e referências medíocres pra gastar um tempão desses? Só pra vocês terem uma noção do sufoco, minhas pernas começaram a doer perto do final. Não sei se era ansiedade, ou a posição em que eu estava na cadeira... Não, eu não estou brincando! E olha que eu geralmente não costumo ter problemas com a duração dos filmes, por mais tortos que sejam.
Mas quem sabe, com o tempo, eu não me acostumo a esse estilo? Preciso ver mais filmes dessa safra, Só sei que, depois dessa tortura que foi X-Men: Apocalipse, ficará bem difícil tomar coragem para conferir mais outro longa da franquia. Ah, falando nisso, vou deixar pra ver Capitão América: Guerra Civil quando sair na internet mesmo, já que em todo cinema, agora que o filme está quase saindo de cartaz, só tem umas sessões bem tarde (para um filme de duas horas e meia de duração). Deveria ter visto antes.
X-Men: Apocalipse (X-Men: Apocalypse)
dir. Bryan Singer - ★★
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