terça-feira, 6 de outubro de 2015

Adeus, CHANTAL AKERMAN (1950 - 2015)


Com a notícia de que o mais recente filme da diretora belga, Não É Um Filme Caseiro, tinha chegado ao Festival do Rio desse ano, tendo o Chico Fireman postado ontem uma crítica ao filme em sua passagem no festival, fiquei muito animado e ao mesmo tempo pra baixo, já que moro em São Paulo e estou abarrotado de tarefas, que me impedem de conferir as estreias do festival de cinema carioca. Ironicamente, ontem faleceu Chantal, em Paris, com a notícia chegando à tona hoje. Uma pena mesmo. Poxa. É com lamentação que recebo a notícia da morte da cineasta, revolucionária no cinema femininista, e famosa pelo clássico Jeanne Dielman, que também se aventurou bastante no gênero experimental. Tendo consigo uma vasta filmografia, a principal suspeita da morte de Akerman é suicídio. Como muita gente deve (ou não) saber, Chantal sofria de alguns problemas psicológicos que se agravaram de uns tempos pra cá. Espero mesmo que Não É Um Filme Caseiro venha para a Mostra de Cinema daqui de São Paulo, e que eu tenha o imenso prazer de ver o longa. Pois é, Chantal. Grande mulher. Grande cinema. Até o último ano, ativa e continuamente feminina e sempre idealista. O blog a agradece por inúmeras contribuições à indústria cinematográfica, e lamenta neste triste momento.

"Para tudo, o cinema personifica a crise"


- Chantal Akerman

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